Reajustes dos planos de saúde empresariais estão cada vez mais altos
Reajustes dos planos de saúde tem causado problemas na manutenção do benefício para 87% das empresas de pequeno e médio porte.
Os planos de saúde empresariais são fundamentais para a qualidade de vida dos colaboradores da empresa. Porém, muitos gestores têm se deparado com reajustes expressivos ano após ano, o que gera preocupação com a sustentabilidade do benefício.
Mas afinal, quais são as principais causas que encarecem os planos de saúde empresariais? A seguir, listamos os fatores mais relevantes que explicam essa escalada de custos e como eles impactam diretamente no preço final.
1. Aumento da utilização e envelhecimento
Quando os beneficiários passam a utilizar mais consultas, exames e internações, a chamada sinistralidade sobe e isso pesa diretamente no reajuste. Além disso, empresas com colaboradores mais velhos ou com histórico de doenças crônicas tendem a ter custos maiores.
2. Judicialização da saúde
A cada ano cresce o número de ações judiciais obrigando as operadoras a cobrir procedimentos, medicamentos e terapias que não estão no rol da ANS. Essa judicialização gera custos inesperados, que acabam sendo repassados para todos os contratos empresariais.
3. Fraudes e uso indevido
Fraudes médicas, exames desnecessários, empréstimo de carteirinhas e outros usos irregulares também aumentam os custos. Mesmo que representem uma parcela menor, o impacto financeiro se acumula e contribui para elevar os reajustes.
4. Avanço da tecnologia médica e os motivos dos reajustes dos planos de saúde
Novos tratamentos e equipamentos de última geração trazem benefícios aos pacientes, mas têm um custo elevado. Cirurgias robóticas, imunoterapias e medicamentos biológicos são exemplos de inovações que encarecem a conta da saúde.
5. Inflação médica acima da inflação geral
Enquanto a inflação oficial (IPCA) gira em torno de 4% a 5% ao ano, a chamada inflação médica pode superar 15%. Isso acontece porque insumos hospitalares, órteses, próteses e honorários médicos aumentam de preço de forma mais acelerada que outros setores da economia.
6. Impacto da variação cambial
Grande parte dos equipamentos hospitalares, próteses, órteses e medicamentos são importados. Assim, quando o dólar sobe, os custos de saúde também aumentam, pressionando os reajustes dos planos empresariais.
7. Exigências regulatórias da ANS
Sempre que a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar inclui novos procedimentos obrigatórios no rol de coberturas, as operadoras precisam absorver esses custos, o que gera pressão adicional sobre os reajustes.
8. Custos administrativos e tributários
As operadoras também enfrentam aumento da carga tributária, exigências regulatórias e despesas administrativas, que são incorporadas ao preço final dos planos. E sobre o preço do plano de cada beneficiário é feito o repasse de uma taxa para a ANS a seguradora tendo lucro ou prejuizo.
9. Cenário pós-pandemia e mudanças no comportamento
Durante a pandemia, muitos procedimentos foram adiados. Nos anos seguintes, houve uma corrida para realizar exames e cirurgias represadas, o que elevou a sinistralidade. Além disso, crises econômicas têm levado mais pessoas a migrar para planos empresariais, ampliando a pressão aos custos.
Conclusão sobre os reajustes dos planos de saúde
O reajuste elevado dos planos de saúde empresariais não é fruto de um único fator, mas sim da combinação de diversos elementos: alta sinistralidade, judicialização, fraudes, inflação médica, exigências regulatórias, tributação, dólar e inovações tecnológicas.
Para as empresas, compreender essas causas é essencial para negociar melhor com as operadoras e adotar estratégias de gestão de saúde corporativa. Investir em programas de prevenção, medicina ocupacional e uso consciente do plano pode ajudar a reduzir custos e equilibrar o benefício no longo prazo.
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