Gestão de Pessoas

Conheça 4 tendências em gestão de pessoas para 2019

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Escrito por Eusebio Garcia

Especialistas em gestão de pessoas e mais de 70% dos executivos acreditam que haverá uma disrupção significativa em seu setor nos próximos três anos.

Mais da metade dos executivos esperam que a Inteligência Artificial (IA) e a automação substituam um em cada cinco empregos.

Por outro lado, a IA e a automação devem criar 58 milhões de novos empregos até 2022, de acordo com projeções do Fórum Econômico Mundial. Assim, fica claro que a gestão de pessoas não pode permanecer parada nesse cenário de mudança acelerada.

Por isso, preparamos este post para mostrar quais são as 4 principais tendências em gestão de pessoas para 2019. Acompanhe com a gente!

1. People Analytics

O avanço da tecnologia propiciou um salto exponencial do uso de dados em áreas que antes eram guiadas por avaliações mais qualitativas e subjetivas. É o caso da gestão de pessoas, e o People Analytics é um grande exemplo.

Ele usa alguns elementos para entender a conduta dos colaboradores na empresa e, a partir disso, constrói um grande banco de dados, que consegue apontar características específicas de cada profissional.

Tem sido amplamente utilizado para ajudar a selecionar candidatos com perfil alinhado ao da empresa e tende a ganhar cada vez mais peso no processo de recrutamento e seleção.

2. Perfil comportamental

Na mesma linha, ganha importância o perfil comportamental tanto do candidato quanto de quem já é colaborador da empresa.

A competência técnica não deixa de ser importante, mas divide espaço com as habilidades pessoais do profissional. São as chamadas soft skills, relacionadas à inteligência emocional e que definem características como resiliência, empatia, colaboração e comunicação.

Daniel Goleman, psicólogo e autor do bestseller Inteligência Emocional, define a expressão como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”. Segundo o especialista, 85% dos executivos e diretores de RH veem as competências técnicas como pré-requisito básico, enquanto as soft skills são as que diferenciam os profissionais.

3. Flexibilidade nas contratações

Durante muito tempo se comentou sobre o fato de que a geração Y e, agora, a geração Z, demandavam mais flexibilidade nos contratos de trabalho, tanto em relação a horários quanto a local de trabalho.

Demorou, mas as empresas finalmente estão cedendo, por perceberem que não conseguirão reter os melhores talentos se não mudarem sua postura. Isso vem também com uma transformação no que se acredita ser o papel do líder, que passa a ter menos uma função de “fiscal” e mais de coach e mentor.

Além disso, o home office se mostra vantajoso também para as empresas. O colaborador não gasta tempo com deslocamento, fica menos cansado e, logo, é mais produtivo. Isso sem contar o fato de que um profissional mais satisfeito sempre é melhor para a organização.

Por fim, a companhia também economiza custos porque pode redimensionar seus escritórios para um número menor de colaboradores em suas estações de trabalho.

4. Novos modelos de gestão

A gestão de projetos protagonizou muitas inovações que trouxeram enorme ganho de eficiência e agilidade. Não à toa, outras áreas também beberam dessa fonte, e o RH é uma delas.

Assim, o uso de metodologias ágeis e da gestão 3.0, por exemplo, pregam a horizontalização da gestão. Foco em pessoas e a redução de desperdícios em processos, buscando aumentar a eficiência da empresa.

A adoção desse tipo de gestão é desafiadora para empresas mais tradicionais e hierarquizadas, mas costuma trazer grandes benefícios.

Concluindo, em 2019, pode-se esperar que o uso da tecnologia esteja entre as principais tendências em gestão de pessoas, assim como o foco em questões comportamentais e a busca incessante por eficiência.

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Eusebio Garcia

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