Você sabe o que é inteligência financeira? É algo fundamental para tomar boas decisões e, consequentemente, atitudes que otimizem a nossa relação com o dinheiro. Afinal, com sabedoria, é possível fazer o capital render mais e aumentar a qualidade de vida.
No entanto, muitas pessoas não sabem o que fazer para agir com mais astúcia no campo financeiro.
Pensando nisso, no artigo de hoje, falaremos sobre como desenvolver a inteligência financeira e, além disso, como passá-la para os seus filhos. Continue lendo e confira!
O que é inteligência financeira?
Basicamente, a inteligência financeira diz respeito a uma forma de pensar mais sábia em relação ao dinheiro.
Por exemplo, imagine que você tem R$ 50.000,00 parados na sua conta. Considere, também, que não pretende utilizar esse recurso tão cedo.
Essa atitude não é muito esperta, assim como colocar na poupança, pois a inflação diminuiria o poder de compra do seu capital. Ou seja, o que você poderia comprar com essa quantia hoje, não poderá no futuro, uma vez que os produtos ficarão mais caros.
A ação mais inteligente seria considerar o prazo que pretende não movimentar esse dinheiro e, com isso, procurar o investimento mais rentável para esse período. Você poderia escolher:
- CDB (Certificado de Depósito Bancário)
- LCI / LCA (Letra de Crédito Imobiliário/Agropecuário)
- Tesouro Direto
Isso renderia a você até mais de R$ 300,00 mensais (com as taxas de 2018), por exemplo.
Qual a vantagem da inteligência financeira?
A vantagem é que você geraria uma renda sem necessidade de trabalhar e você pode antecipar sua aposentadoria. Dessa forma, uma fatia dos seus gastos será paga por esse rendimento, assim como o seu capital poderá crescer e permitir a compra de algo à vista, eliminando juros, dívidas e favorecendo o desconto.
A raiz da inteligência financeira está nas escolhas. Consiste em ter clareza ao avaliar o que comprar e de que forma. Alguém sem essa habilidade pode ganhar muito dinheiro, mas ter a qualidade de vida de outro que ganhe muito menos e, no final da jornada, estar em situação até pior.
Por exemplo, imagine alguém que ganha R$ 10.000,00 mensais, consegue gastar tudo e ainda ficar endividado com consórcios ou financiamentos . Ele trabalhará a vida toda e, ao se aposentar, terá uma redução drástica no salário. Consequentemente, viverá aquém do que estava acostumado.
Agora, imagine outra pessoa que recebia R$ 6.000,00. Ela tinha R$ 10.000,00 guardados e resolveu investir, acrescentando R$ 1.000,00 todo mês. Em 20 anos, ela terá uma fortuna de R$ 1 milhão. Com isso, receberá algo em torno do seu salário atual só de rendimentos. Se resolvesse sacar mais R$ 5.000 mensais, para complementar a renda, viveria mais de 20 anos com R$ 11.000 mensais garantidos.
Essa inteligência pode ser aprendida. Para isso, é necessário apenas duas coisas: informação e experiência. É possível conseguir conhecimento com livros, canais e até assessoria gratuita de investimentos.
Desse modo, pode-se enxergar as melhores alternativas e adquirir experiências testando as opções mais adequadas para seu caso.
Como ensinar sobre isso para as crianças?
Os maiores desafios são: fazer os filhos evitarem o imediatismo e perceberem que o dinheiro tem um custo.
Uma ideia é recompensar financeiramente os “trabalhos”. Com isso, eles percebem que o dinheiro é limitado e conseguido com esforço.
Outro ponto é mostrar que substituir gastos fúteis e investir em algo, como a poupança, pode acarretar uma grande recompensa, como uma bicicleta ou videogame.
Assim, a criança compreende que o imediatismo não deixa nada, enquanto o planejamento traz frutos palpáveis e duradouros.
Agir com sabedoria com o nosso dinheiro pode não parecer tarefa fácil. Afinal, a todo momento, somos bombardeados por propagandas de todos os tipos que nos incentivam ao consumo sem qualquer reflexão.
Além disso, o universo das finanças parece complexo, e transmiti-lo para crianças parece ainda mais desafiador. No entanto, após aplicar todas essas dicas, você estará apto a realizar esse passo como muito mais facilidade.
Já sabe agir com mais inteligência financeira e transmitir isso para os seus filhos? Quer aprender muito mais? Siga-nos nas redes sociais e não perca mais conteúdos como este!